Que fim levou o Fantasytelling?

Pois bem. Vocês pediram, então vou voltar a falar do Fantasytelling (FST), minha adaptação do Storytelling (World of Darkness) para fantasia medieval (mais ênfase no segundo que no primeiro). Mas não tem como falar desse frankestein sem discorrer a respeito da minha Eterna Dissonância Regrática™.

Como já postei há uns anos, desde que me divorciei de D&D, vivo “à procura da batida perfeita”, ou do sistema perfeito. Nunca estou satisfeito com um sistema, e o que pode me empolgar hoje, me irrita amanhã. Nunca encontro o conjunto de regras que se enquadra com o jeito que gosto de criar histórias de fantasia.

Após anos de lapidação, minha ambientação de fantasia medieval é inspirada em Dragon Age (na verdade mestro na minha versão do cenário :D), The Witcher, Tolkien, Bernard Cornwell, Game of Thrones e Berserker. Venho procurando um sistema que me permita contar histórias dramáticas equilibradas entre cinematografia e verossimilhança, que seja pé no chão e brutal mas permita um pouquinho de heroísmo.

Adicione neste caldo o fato de eu ter pouco tempo pra preparação, o que me faz querer um sistema um pouco mais simples, e sem muita burocracia. É amigo, complexo.

Na época que comecei com isso, estava gostando bastante do Storytelling, mas precisava dar uma simplificada nele. Aí fiz essa versão com menos atributos e perícias, mecânicas mais unificadas e tal. Depois de um turbilhão de alterações decidi usar algo mais fiel ao original (que chamei de Mundo das Trevas Fantasia), mas voltei pro FST.

Recentemente, alguns problemas do sistema já estavam atrapalhando a experiência de jogo, sendo o principal deles a parada de dados. Contar as bolinhas de uma característica, depois de outra, calcular modificadores, pegar uma pilha de d10 e jogar parece tomar tempo demais e acabar com nossa paciência. Há outros problemas, mas o principal tem sido a lentidão.

Isso me fez procurar alternativas, ao menos de conceitos para tentar melhorar o FST. Savage Worlds e Cortex System (o clássico, não esses novos; sou antiquado) foram os principais. O primeiro salvou meu sistema de magia (eu adaptei o de lá e foi o que mais deu certo no FST, ficando no meio caminho entre feitiços e esferas), do segundo eu estava começando a tirar algumas ideias.

Nesse meio tempo, apareceu o novo D&D. Parte dos jogadores gostou muito e, mesmo que eu nunca tivesse abandonado totalmente o d20 (por causa do Old Dragon), acabei aceitando dar outra chance aos calabouços e dragões. Aí fizemos uma heresia, passamos logo nossa campanha avançada para o sistema, o que rendeu personagens entre 9º e 12º nível.

Como jogamos numa versão do Dragon Age, no entanto, tive que limitar as classes para apenas guerreiro, ladino e mago e fazer alguns malabarismos para permitir certas combinações de personagens (como um ladino arqueiro com o arquétipo hunter do ranger; ficou legal).

Até agora até que funcionou (o jogador que se sentia atravancado no sistema mais realista gostou de ficar mais cinematográfico, e os que travavam com as pilhas de dados ficaram felizes de rolar d20 de novo).

Acontece que estou receando converter ou não Aegis (a campanha que venho relatando aqui), ou se vou continuar mesmo (está em teste), porque já tropecei nas velhas barreiras de sempre. Não tenho mais muito saco para a abstração dos Pontos de Vida do D&D (tanto que inventei umas regrinhas de ferimentos graves e limiar de dano, meio Game of Thrones d20 e Star Wars Saga), estou brigando com algumas cerejinhas de regras (sorcery points, manobras do battlemaster, etc.), entre outras implicâncias. E, claro, a nostalgia me faz sentir falta do climão mais “realista” e “concreto” do FST.

Claro, isso pode ser fogo de palha e eu posso conseguir chegar ao “meu D&D dos sonhos”, ou continuar às voltas com sistemas. Não consigo desencanar como meu irmão Rafael e minha esposa Elisa tanto sugerem, e vou confabulando no pouco tempo que tenho alternativas.

É por isso amigos, que quero saber de vocês se vocês querem mesmo que eu volte a postar aqui os detalhes desse sistema. Nisso, gostaria de suscitar discussões e de algumas sugestões a respeito de impasses dele, como a dúvida dos Atributos (hoje tenho Força, Destreza, Vigor, Mente, Vontade e Carisma; mas penso se ponho um Percepção, penso se vale a pena ainda ter Carisma, etc. No Cortex não tem Carisma – usa-se Willpower para convencer os outros e Intelligence para enganar, coisas assim), alternativas boas (que não usem d6, pelamor; odeio sistema só com d6) para as paradas de dados, etc.

De cara, como o Raphael Oliveira me pediu muito, vou passar o link para o sistema de magia que estava usando das últimas vezes que mestrei. Basicamente você compra feitiços como Vantagens (você tem 7 pontos iniciais para gastar e depois compra com XP) e determina como eles se manifestam. Por exemplo, um Raio pode ser uma rajada de fogo ou um ataque de força mágica bruta esverdeado.

Vou lá então, como diriam os clérigos de Valkaria, de Tormenta, continuar com a eterna insatisfação dos humanos. :/

30 comentários em “Que fim levou o Fantasytelling?

  1. Dan, tu chegou a dar uma olhada em Dungeon World? O sistema tem muito do que eu sempre quis que tivesse em D&D, mas não sabia como colocar isso 'no papel'. Não é perfeito, mas me agradou muito nas duas oportunidades que tive de narrá-lo.

    E eu gostaria muito que você continuasse postando mais sobre o FTS aqui. E, vendo o documento do sistema de magias, tu teria algum similar com um resumão do sistema? Poderia ajudar no nosso feedback pra você.

    E, se possível, narra uma mesa do FTS no EJRPG ano que vem (Se vocês forem).

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  2. Concordo com o João, gostei muito do que fez no FTS e gostaria que continuasse a postar.
    Até mesmo os diários das campanhas.
    Eu compartinho de sua insatisfação com sistemas, e vivo tentando mudar nos sistemas pra ver se me agrada.
    Eu gosto bastando do que fizeram no Treu 20 e no M&M, com algumas adaptações da pra manter a verossimilhança e fazer algum heroico, além de ser bem modular assim dando para adaptar de tudo. Mas como eu ainda não me convenci totalmente disso, fica só como uma ideia a ser trabalhada.

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  3. Ainda não joguei a nova edição do D&D, mas pelo que li do PHB e no MM, me agradou. Já pensou em deixar os personagens em níveis mais baixos (personagens de 1° à 3° nível caem facilmente!), com uma evolução mais lenta?

    Eu preciso dar uma olhada novamente, mas quando li o The One Ring, ele me pareceu bastante pé no chão.

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  4. Cheguei agora e me interessei muito pelo FTS. Há uns 9 anos eu estava num impasse parecido: algumas coisas no d&d não me agradavam, então fui jogar fantasia medieval só que com o sistema storyteller, cheio de remendos também.

    A abstração dos pontos de vida nunca me agradou também. Estamos iniciando uma campanha da quinta edição aqui em casa e estou experimentando fazer uma tabela de vitalidade, como a do sistema storytelling, que muda de acordo com classe, raça, nível e bônus de constituição, e tratar os pontos de vida acima disso como “pontos heróicos”, e não necessariamente ferimentos. Alguns tipos de dano vão direto pra tabela de vitalidade, ignorando os pontos de vida, como por exemplo dano por queda. Mas tem muito trampo ainda pra deixar essa adaptação funcional então gostaria de acompanhar o que vc tem feito.

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  5. Aliás, já que o seu FST é a partir do storytelling, vc chegou a ver as mudanças do sistema na segunda edição? Uma que gostei muito é que eles mudaram as tabelas de armas para diminuir um pouco o dano delas. Daí esse dano não entra mais na parada de dados de ataque. Ele entra no dano total depois que o ataque acerta. Assim não tem aquele problema patético de vc ter mais chance de acertar um ataque com uma espada montante do que com uma espada curta, já que o dano da arma ajudava a acertar também.

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  6. Opa Dan! Eu te entendo perfeitamente quanto as insatisfações gerais dos sistemas, e também compartilho muitas coisas contigo, desde preferencias de jogo (clima de D&D, principalmente com raças como classe, e regras mais realistas e letais/cru/low fantasy, porém simples), referencias (Cormwell, Berserk) e também duvidas estéticas e de nomenclatura (atributos sempre são os mais difíceis de se escolher). Então deixe-me fazer minhas enumerações:

    1 – Por favor continue escrevendo o seu sistema e dando notícias.
    2 – Nunca desencane, sim, talvez um jogo perfeito pra você (e pra muitos outros) saia dos seus rascunhos ou do seu jogo pronto.
    3 – Procure os seguintes jogos: Barebones Fanatasy e Dragon Warriors RPG, eles tem bem o clima que você gosta, a magia do Barebones é tipo a do SW só que mais simples. E o Dragon Warriors é muito Cormwell + D&D (o cenário padrão Legend, é até baseado na Britânia). Se quiser te passo o pdf de ambos :)
    4 – Sugestão: Eu passei a usar o atributo Instinto em meus sets de atributo, ele é bom e serve pra englobar bom senso e percepção de modo geral, soa mais amplo que Percepção e menos confuso do que Sabedoria!

    Cara, Abraços e Boa Sorte!

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  7. Como eu fiz no D&D 5E:

    – Todo personagem tem um Limiar de Dano (Damage Threshold) igual a Nível de Personagem + Constituição (não o modificador, o valor).

    – Quando em uma só porrada você sofre mais que esse Limiar, você marca um Ferimento (na ficha, fiz umas caixinhas com caneta, ali na área dos PVs). Se tomar um sucesso crítico, toma um ferimento.

    – Com um ferimento marcado, você fica com Desvantagem em testes de atributos. Com dois ferimentos marcados, sua Velocidade cai pela metade. Com três, você está em coma e precisa fazer testes de morte especiais onde não há maneira de levantar de novo).

    Só não determinei ainda a velocidade de cura desses ferimentos, por enquanto está meio “na velocidade do plot”.

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  8. Dungeon World só se eu jogasse (e não mestrasse) e por um acaso fosse totalmente fisgado. Mas até então eu duvido muito, o sistema tem um monte de ideias boas, mas meu preconceito não deixa ir além da olhadinha no livro. :P

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  9. Eu gostei do DW da fez que narrei porém, ele parece demais com o D&D pra mim. Como, por birra ou preconceito, nunca gostei do D&D ou dos seus clones isso acaba sendo uma barreira pra mim.
    Dan, apesar de ele ter muita coisa bacana acho que ele vai servir parcialmente pra você!

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  10. Dan, fiz algo parecido mas usei as regras de Exaustão que estão no apendice de condições do livro. La vc ve q tem 5 niveis de exaustao, onde cada um concede uma penalidade diferente e onde cada um precisa de 24h de repouso pra ser curado.

    vc pode usar um sistema sem pontos de vida, tipo savage wolrds. A cada golpe acertado o alvo faz um save de constituicao com cd 5 + 1/2 dano máximo do ataque (ou pode rolar o dano).

    Se passar, apenas perde sua ação bônus da rodada.
    Se falhar, ele perde a sua ação bonus da rodada e ganha 1 exaustao
    Se falhar por 5+, idem ao anterior e fica atordoado
    Se falhar por 10+, idem ao anterior e +1 exaustao
    A cada intervalo de +5, recebe mais um de exaustao.
    O limite de exuatao continua 5.

    Assim vc teria 1 rolagem de ataque e 1 save, ou no maximo, 1 de ataque, 1 de dano e 1 de save.

    Sei la… so ideias

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  11. Dan, te entendo totalmente. A busca eterna pelo sistema perfeito para si próprio.

    Andei, busquei muito, hoje tenho meus favoritos. Vou comentar rapidinho:

    • Burning Wheel: permite um jogo bastante cruel e realista. Apesar disso ele é centrado nos personagens e bastante dependendo do engajamento dos jogadores com o sistema e sua proposta. Ele atende quase tudo do que você quer mas falha miseravelmente em um ponto: ele não é simples. Os jogadores precisam saber as regras pra aproveitar melhor o jogo.
    Ainda assim eu estou narrando ele pra um colega que nunca jogou e tá funcionando. Eu ensino o sistema de maneira homeopática.
    Um gameplay dele: https://www.youtube.com/watch?v=HIZtcfmETpo

    Opções é usar um dos jogos derivado do BW, como o Muse Guard ou Torchbearer (esse é um hack do sistema totalmente D&Dsado mas com foco na exploração de masmorras e gestão dos recursos – uma tocha é um bem valioso pacas!).

    • FATE Core: Esse é meu sistema genérico favorito. E para um sistema mais grit, funciona legal também. O que mais me atraí nele é a facilidade de modifica-lo (FÁCIL mesmo!) e a quantidade de material bom nele. As versões em inglês você pode baixar via pay what you want e a em português tá batendo na porta.
    Acho que a única desvantagem dele no que você quer é que ele não um sistema tradicional. Ele exige mais pró-atividade dos jogadores, em fazer escolhas ruins vez ou outra e sugerir rumo das coisas. Não sei sua tolerância a essas modernidades, rs.

    Eu tenho feito alguns rabiscos quando estiver mais organizado posso compartilhar.

    Enfim, boa sorte na sua busca!

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  12. FATE é um sistema que eu tenho muita vontade de testar e, pra fantasia medieval, achei o Legends of Anglerre (que é FATE based). Acho que dá pra fazer ou tirar algo por lá.

    Dan, uma coisa que andei pensando, baseado na skill Resources do FATE: rolar a vantagem Recursos para se tentar obter itens em vez de ter que lidar sempre com dinheiro. Um tesouro, dinheiro, jóias e outras coisas de valor poderiam adicionar dados na parada como uso único. Assume-se que o personagem está gastando seus recursos (propina, escambo, fundo da família, vassalos etc) para conseguir o que deseja. O que acha?

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  13. Dan, eu não entendi qual seria o custo padrão de Mana no sistema. Ou não tem no pdf ou eu passei batido. Por outro lado, achei ótimo a idéia baseada no sistema de magias do savage worlds e ficou bem encaixado no custo de compra como vantagens.

    Minha única ressalva com esse sistema, até porque estou narrando DA no SW, é que tem feitiços demais. Acabo sentindo falta de algo mais parecido coma simplicidade das esferas de mago, até por serem bem mais diretas e estimular a criatividade porém fechada dentro da esfera geral daquele conceito de poderes (pun intended).

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  14. Raphael, o custo é igual ao índice do feitiço. Um feitiço ••• custa 3 de Mana pra ser lançado. Quanto a ter feitiços demais bem, é só diminuir. :P Eu desisti de cutucar no sistema, se alguém tiver sucesso vou achar massa.

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  15. Dúvidas:
    1- A vantagem Gnose determina se alguém é mago ou não? (como dragon age, ou nasce mago ou não) ou seja, para ser mago é um custo na ficha com benefícios únicos?

    2- qual a quantidade de mana inicial? Pode ser ampliado? Tem um limite máximo?

    3- se um mago usa o feitiço raio para atacar, ele rola mente + ocultismo + Gnose – defesa do alvo né? O dano é o resultado disso + valor fixo de Gnose? Esse dano ainda vai ser absorvido por armadura? Ou dano mágico ignora armaduras mundanas?

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  16. 1 – Sim, pra usar magia tem que ter Gnose. Mas é só uma Vantagem, que determina seu 'nível' mágico, adiciona o índice como bônus pra resistir a efeitos mágicos e usa como numerador pra várias coisas (tipo dano, que geralmente é sucessos + Gnose).

    2 – Vigor + Vontade + Gnose. Pode ser ampliado, se não me engano o custo era 10 XP no sistema velho de XP ou 2 XP no novo (do God Machine Rules Update).

    3 – Você nunca adiciona Gnose na rolagem, assim como não adiciona o modificador de dano das armas. Rola Mente (ou Destreza se quiser, no caso do Raio) + Ocultismo (ou Esportes se quiser), no caso do Raio).

    O dano é Gnose + sucessos (letal). Pra todos os outros aspectos, você trata como um objeto aerodinâmico sendo arremessado – ou seja, o alvo rola Defesa e a armadura reduz.

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  17. Olha só pessoal que comentou, atualizando o post, a respeito de magias (especialmente Raphael).

    Nas últimas sessões que mestrei esse sistema, eu tinha extinguido a Vantagem Gnose e transformado ela em uma Habilidade, no lugar de Ocultismo. Então Gnose passou a ser uma Habilidade que demonstrava o quão bom com magia o mago é, e o conhecimento mágico em si virou uma Especialização de Conhecimento. :)

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  18. 1- com a atualização de gnose virar uma perícia, então quem compra essa perícia aprende a usar magia? No caso de cenários como dragon age, poderia dizer que a magia despertou na pessoa ou ela fez um pacto com espírito ou aprendeu a usar blood magic? Digo, não há necessidade de se comprar gnose somente na criação de personagem?

    2- E a recuperação de mana funciona como?

    3- defesa rolada (ativa) seria alguma mudança do FST, já que no ST normal ela diminui a parada do inimigo. Armadura também reduz a parada né? Como criastes o FST e o mdt fantasia, não lembro quais foram as mudanças em relação ao sistema original. Podes clarificar a regra e o objetivo dela? Não fica lento com muitas rolagens?

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  19. 1 – Quem investe círculos na Habilidade está apto a adquirir as Vantagens [Magia], ou seja, os feitiços.

    Em Dragon Age, a Gnose indicaria sua ligação com o Fade. Pra não limitar demais a coisa, a gente decidiu que a magia pode se manifestar em alguém em qualquer período da vida, embora seja muito comum que seja no fim da infância.

    Lembrando que pra investir em qualquer coisa na ficha o jogador tem que justificar bem e o narrador precisa aprovar.

    2 – Eu tinha testado as seguintes formas de recuperar Mana: a cada hora de descanso recupera um ponto. A cada dia, recupera (Vigor) pontos. A cada dia, faz um teste (Vigor + Vontade) e recupera os sucessos. Nunca consegui decidir um que funcionasse legal.

    3 – Defesa pode ser rolada ou reduzir parada. A parada de ataque é Atributo + Habilidade. Dano da arma soma aos sucessos se o ataque acertar, armadura reduz dos sucessos em caso de acerto (mas o alvo sofre no mínimo 1 de dano de contusão caso a armadura absorva tudo).

    Minha ideia de rolar a Defesa era permitir a quem leva um ataque se sentir mais ativo e poder investir certas coisas (Força de Vontade/Essência) pra melhorar a rolagem e etc – além de unificar as jogadas, tudo que for um personagem contra outro, é teste disputado.

    Aqui a gente não sentiu ficar mais lento, mas pode ficar aí no seu jogo. Quando o pessoal acostuma, fica ok.

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  20. Opa Dan!!!
    Vc não deve lembrar, mas a uns 3 anos eu tentei te ajudar, mas travai nas magias como em todos os hacks q tentei…
    Cara quero ver tu postando mais sobre o FST! Acho muito bom principalmente por ser fatal!

    Ja olhou o Numenera? É LINDO!!! Tem regras muito interessantes.

    Abraço

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  21. No fim das contas acabei por deletar os arcanos de Mago: O Despertar…
    Agora para ser mago o personagem deve ter a Vantagem Arcanismo que determina o nível da magia a ser lançada. O personagem sai com 5 pontos para gastar em magias (não podendo exceder o limite de pontos na vantagem). O valor em pontos para comprar magia é igual ao seu nível. Então uma magia de nível 1 custa 1 ponto e assim por diante. Peguei também alguns dos dons de Lobisomem: Os Destituídos. Até então tá fluindo melhor que antes. Espero mais posts sobre o Fantasytelling, principalmente essa parte que tanto atormenta a adaptação desse sistema.

    Valeu. Abraço.

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  22. O beta teste? Vi e gostei muito! Nossas adaptações são diferentes umas das outras, mas com um bom intuito que é poder usar o Storytelling para nossas narrativas de fantasia. Eu vinha acompanhando a adaptação do Felipe também; Optei por tentar por minha conta, mas sempre dando uma olhada nas ideias suas e dele para ver se uma luz surgia. Te parabenizo pelo seu trabalho. Realmente está ficando muito bom, repleto de detalhes.

    Abraço.

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